domingo, 23 de novembro de 2008

Quem foi q disse q uma calçada não possui vida ...


Rackel Cardoso Santos


Sejam bem-vindos à vida do Calçadão da Cardoso Vieira:

Essa história somos nós que construímos!

Há alguns que pedem para aparecer
Os que passam
E os que ficam
Os que cantam
Os que Dançam
Os que engraxam
Os que vendem
E
os que vendem de tudo
E de tudo um pouco
Uma mistura
Vai um café ?
Ou uma saladinha?
Fazer dinheiro
Através da criatividade
Algo diferente , meio inovador
Um pouco complicado , mas algo belo
É assim desde criança que ele pinta sua história
Mãos que pintam uma vida mais bela
E pintam a história de muitos passa por essas mãos
Até por esses pés que movem essa vida
Há quem vende suas próprias idéias
E que idéia
Você já tentou criar uma antena? Ele tentou...
Trabalho duro
Um trabalho pesado e ao mesmo tempo não
Uns usam o grito e a gastronomia
Outros usam a simplicidade
Para tudo
Há artistas lá
Pouco ou muito conhecidos
Caras novas e velhas
Os que ajeitam
Os que olham
E olham muito
Pensam
Dá tempo para observar um pouco
Ou muito
E conversar
Jogar conversa fora
Até com desconhecidos
Ás vezes nem são notados
Às vezes várias gerações e culturas
Que se encontram
Pessoas que não se intimidam
Até quem está longe faz parte dessa história
E passam
Famílias inteiras , amigos, pessoas...
E mais pessoas
Sem cessar
Uma verdadeira passarela
Um belo palco
Onde apresentam-se atores sociais
Simplesmente significantes
Sem eles essa história não serias escrita
Nem pintada ...
Nem observada ...
Falam,
sobre tudo ...
E sorriem porque a alegria da vida é viver e fazer viver!!!

E nós?
Cá estamos para contar essas histórias... Observando tudo!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Um clássico do Jornalismo


Carlos Azevedo
O escritor Ítalo Calvino (1923-1985) parece que foi quem melhor resumiu o que é um livro clássico em seu brincalhão ensaio Por que ler os clássicos, escrito em 1981, quatro anos antes de sua morte. Nele, Calvino nos mostra que um livro clássico é antes de tudo uma experiência pessoal, um amuleto e, ao mesmo tempo, um escrito que se destaca dos outros por sua importância, por seu lugar na genealogia das idéias.
A área de jornalismo no Brasil é desde os anos 50 empestada de manuais “clássicos” norte-americanos ou nacionais, style books com toda a sorte de técnicas simplórias e, sem falar de muitos livros que são corroídos pela própria passagem do tempo, ação das traças ou pelos impactos da cavalgada do avanço tecnológico. Dito isto, fica difícil sim se encontrar um livro clássico na área.
Publicado em 1955, Jornalismo e Literatura, do escritor-jornalista Antônio Olinto é o que se pode chamar de clássico. Livro sintomaticamente está sumido do ensino de graduação de jornalismo no país, o livrinho de Olinto sempre proporciona novas leituras e também impressiona pelo seu pioneirismo no Brasil.
Recentemente, durante as atividades regulares do Grupo de Pesquisa em Jornalismo e Literatura (GPJL) da Universidade Estadual da Paraíba, vários jovens estudantes de Comunicação Social tiveram a oportunidade de entrar em contato com este clássico do jornalismo brasileiro, o que foi muito proveitoso.
Para Olinto, Jornalismo é algo mais que uma simples atividade profissional, dividindo com a literatura o uso da escrita, o domínio da expressão. O Jornalismo também foi pioneiramente definido pelo autor com a contínua luta pela fixação de realidades. Para ele, é preciso também separar o jornalismo comum do jornalismo encarado como forma de arte.
O livro Jornalismo e Literatura foi inicialmente pensado como uma série de artigos publicados em jornal na década de 50 a fim de se responder a uma provocação dos colegas do escritor-jornalista que afirmavam que o jornalismo nunca iria chegar ao status da literatura. Curiosamente, Olinto responde com acuidade a tal provocação e, enfeixando em livro os artigos de jornal acaba escrevendo o nosso primeiro clássico teórico sobre o assunto. Antes mesmo do norte- americano Tom Wolfe, pai do chamado New Journalism, escrever sua reflexão sobre o tema, Olinto mostra-se sintonizado com o que ocorre com a indústria cultural dos EUA e se diz otimista para um futuro igual no Brasil. Neste sentido, ele vai também identificar componentes da realidade brasileira que vão provar que o jornalismo relaciona-se diretamente com a literatura. Um outro clássico,Os Sertões (1902), de Euclides da Cunha, vai ser a prova disto.

domingo, 16 de novembro de 2008

Parte da equipe reunida na atividade de campo


Jornalismo literário no Calçadão


Estudantes e professores do Grupo de Pesquisa em Jornalismo e Literatura (GPJL) do Departamento de Comunicação Social da UEPB realizaram um dia de campo no Calçadão da Cardoso Vieira, no Centro de Campina Grande, no último dia 14, das 10 às 12h.
Atividades como esta serão repetidas em breve, pois servem para o exercício do jornalismo literário e conhecimento da realidade local.
As reuniões do Grupo de Pesquisa ocorrem sempre no pátio do Departamento de Comunicação Social da UEPB, no São José, na quinta-feira, às 14h30. E são abertas a todos aqueles que acreditam num jornalismo diferente e mais humano.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Sexta-feira,9h, trabalho de campo no Calçadão da Cardoso Vieira


Lá se discute de tudo.
Futebol,
Eleições,
Crise mundial etc
Uns passam, passam
Outros ficam e observam...
Pois bem, será nesta sexta-feira (14/11), às 9h, nosso primeiro dia de campo no Calçadão. Tragam máquinas, canetas e papel.

Grupo de Pesquisa em Jornalismo & Literatura

Criado em agosto de 2008, o GPJL aglutina estudantes e professores dos cursos de Comunicação Social do Estado da Paraíba. O grupo está cadastrado no CNPq e possui certificação do dirigente de pós-graduação e pesquisa da UEPB
Funciona na Faculdade de Comunicação Social da UEPB, no bairro de São José, em Campina Grande. O grupo trabalha com três linhas:
A crônica no jornalismo paraibano- gênese e desenvolvimento:
através do estudo do gênero híbrido Crônica pretende-se produzir pesquisas sobre a relação entre jornalismo e literatura no trabalho de escritores/jornalistas paraibanos. Realização de pesquisas que enfoquem a relação entre crônica, cotidiano e cidade; entre crônica e outros gêneros jornalísticos/literários.
Hibridismo e ruptura de gêneros no jornalismo contemporâneo:
Através do contributo teórico de pensadores dos Estudos Culturais e do jornalismo, pretende-se discutir a questão da hibridização das linguagens e dos gêneros jornalísticos e literários na produção cultural contemporânea, em especial nas biografias,livro-reportagem etc.
Suplementos literários e Jornalismo Cultural:
Estudar as relações estabelecidas entre a literatura e a crítica cultural que se produz hoje na Paraíba. Pensar historicamente a crítica literária através de seu desenvolvimento e transformações. Estabelecer um diálogo entre o pensamento acadêmico e os profissionais que atuam na crítica cultural do Estado.
Pesquisadores:
Arão de Azevêdo Souza
Hildeberto Barbosa de Araujo Filho
Carlos Alberto Farias de Azevêdo Filho
Luís Adriano Mendes Costa
Edônio Alves do Nascimento
Sandra Raquew dos Santos Azevêdo
Franklin Bonfim Barbosa
Verônica Almeida de Oliveira Lima

Estudantes:
Clara Maria Araújo Pinto
Mayara Karla Dantas Silva
Dominick Monteiro Gomes de Brito
Rackel Cardoso Santos
Jadylma Cléia Gomes de Andrade
Renata Charlene Barbosa Xavier
Júlio César Araújo Bezerra
Tereza Raquel Arraes Alves Rocha Lucenir da Silva Maciel
Lucenir da Silva Maciel